A imunidade humoral (humor = fluido corporal) está relacionada aos anticorpos presentes no sangue e na linfa.
Ao nascer, uma criança já recebeu de sua mãe, através de placenta, anticorpos prontos, obtendo ainda outros durante a amamentação.
Ao longo da vida, diversos anticorpos são formados, e desse processo participam os linfócitos B.
Tais linfócitos são produzidos na medula óssea e passam para a corrente sanguínea já amadurecidos, com anticorpos expostos em sua membrana plasmática. Cada linfócito B produz apenas um tipo de anticorpo. Assim, no meio dos linfócitos B que circulam normalmente no corpo já existem vários anticorpos já prontos.
Um fato bastante conhecido ocorre quando adquirimos certas infecções (como a rubéola). Depois da cura, dificilmente voltamos a contraí-las. Dizemos que essas doenças “deixam imunidade”.
Em uma segunda exposição a um determinado antígeno, a produção de anticorpos tem desencadeamento diferente daquele que se segue á primeira exposição. Na segunda exposição, os anticorpos são produzidos mais rápida e intensamente.
Após um primeiro contato com o vírus da rubéola, o organismo de uma criança irá demorar algumas semanas para produzir anticorpos em níveis neutraliza dores (resposta primária) e deverá manifestar a doença. Em segundo contato com o mesmo vírus, a produção de anticorpos será muito mais rápida e intensa (resposta secundária), inativando-o antes que ele tenha tempo de causar sintomas.
Os anticorpos são bastante ativos contra patógenos extracelulares, como a maioria das bactérias. Por serem parasitas intracelulares, os vírus oferecem maior dificuldade para ser destruídos, e a ação dos anticorpos é menos eficaz. Para destruir vírus, algumas células de defesa atacam e destroem as células que eles estão parasitando ou atacam os vírus no momento em que eles deixam as células parasitadas.
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